7 de dezembro de 2009


TOLERÂNCIA
Amaro Vaz


Eu reconheço, é preciso tolerância
Para manter a calma, o bom senso
O ser humano, eu às vezes penso
É fruto da maldade e da arrogância.

Quando atingido, procuro em meu canto
Buscar a luz, reacender a minha chama
Não me permito o ódio, se ele inflama
Dou-lhe porrada, meto o pé, espanto.

Porém, eu sempre irei dizer... Modere!
Segura as ondas, não se meta, espere
Somente o tempo há de mudar a rota.

Não quero papo, estou de quarentena
Deu pra notar, sua mente é tão pequena
Que o verso sofre e a rima se faz torta.

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