Amaro Vaz
Tantos pardais, - nenhuma andorinha-
Vejo nas praças da minha velhice
Vem a saudade, eu vôo à meninice
E ao voar, tremula a velha asinha.
Cresci, envelheci, eu sei... dignamente
Por isso eu me orgulho do passado
Até aquele antigo passo errado
Promove o conhecer-me plenamente.
Voltando às andorinhas de outrora
Eu tento descobrir o dia e a hora
Do vôo cego... da minha despedida.
Espero, que não me expulsem, os pardais
Sou uma velha andorinha, nada mais...
Deixe-me, em paz, dizer adeus à vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário