CIÚME
Amaro Vaz
Não me negue o direito de viver
A minha vida, minha liberdade
Desde os tempos da minha mocidade
Eu defendo, este meu jeito de ser.
Vivo às minhas expensas, sou assim
Não aceito limites, cadeados.
Se os rumos do amor foram mudados
Não aceito, que jogue a culpa em mim.
Quer me amar? Me permita ir e vir!
Só assim a sua falta, eu vou sentir
Só assim, constantemente, virei buscar:
Sua mão, que hora afaga, hora apedreja
Sua boca, que hora xinga, hora beija
Seu ciúme de morrer e de matar.