14 de março de 2010

NARIZ EMPINADO
Amaro Vaz


Meu verso alegre, enfim se manifesta
E me leva a ousar novas tendências.
Deixar de lamentar tuas ausências
Será pra mim motivo de uma festa.

O peito era um canteiro de tristezas
Que eu regava com as tristes lágrimas.
Só escrevia nas saudosas páginas
De um livro feito à luz das incertezas.

Ao descobrir-me sem o meu passado
Confesso-me, um pouco atrapalhado
Porém, posso gritar que sou feliz.

Já posso ir e vir, sem o teu passo
A minha caminhada agora eu traço
Sou dono, enfim, do meu próprio nariz.

2 comentários:

  1. CRISTAL DE TALENTOS ainda espera por você! Aproveite as ultimas vagas para este maravilhoso projeto.
    Uma antologia diferenciada onde escritores, poetas e artistas plásticos poderão expor suas obras em grande estilo.
    Em parceria com a CBL (Câmara Brasileira do Livro) leva o selo e código de barras da editora Scortecci, e terá seu lançamento oficial na 21ª Bienal de São Paulo.
    http://projectocristal.weebly.com/

    Para participar, entre em contato conosco:
    comendadora@hotmail.com

    ResponderExcluir
  2. Lindo soneto amigo...queria muito poder dizer o mesmo que diz esta poesia...
    Beijos.

    ResponderExcluir