14 de março de 2010


LUGARES AUSENTES
Amaro Vaz


Fez-se tormenta, o mar que eu navegava
Escuridão, a luz que em mim reluzia
Fez-se mais triste a minha alegria.
Fez-se ausência a paz que eu habitava.

Silenciou-se o verso, que chegava
Para trazer-me o sol de cada dia.
Não mais existe a tua companhia
Teus lindos versos, a tua poesia.

Tudo se fez escuro, noite densa
No exato instante em que a alma pensa
Que os dias seriam todos coloridos.

Minha emoção perdeu-se no caminho
Não tenho mais ninguém, ando sozinho
Lugares mórbidos, lugares perdidos.

Um comentário:

  1. Amaro, também faço poesias desde 12 anos. Há tempos eque não encontrava um poeta tão sensível. ADOREI as sua poesias.
    Sou stróloga, taróloga, formada em Letras e Boblioteconomia. Casada com Hélio Novaes, mãe de Daniel e Fernanda. Feliz com a vida.
    Sonia Novaes ( Brasilia) sonianovaes17@hotmail.com.

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