14 de janeiro de 2010


CERTEZA
Amaro Vaz

Constrói em nossa volta um imenso muro
A vida. Essa caixinha de surpresas!
E cheios de perguntas, incertezas
Vivemos como cegos, no escuro.

Tentando desvendar nosso futuro
Há sempre alguém que usa de espertezas.
Com velas coloridas sobre as mesas
Promete um amanhã mais lindo e puro.

Ciganos, cartomantes, futuristas
Com bolas de cristal, com ametistas
Arvoram-se em saber a nossa sorte.

São tantas as perguntas sem respostas
Que vejo muita gente dar as costas
À única certeza que é a morte.

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