10 de fevereiro de 2010


A COR DO AMOR
Amaro Vaz


Em tudo ela mexe. Tudo ela consegue
Quando ordena, eu simplesmente obedeço.
Se ela briga, é com razão sempre, mereço
Vivo tentando lhe vender gato por lebre.

Volto pra casa, cansado do trabalho
Ela sorri feliz e lá de dentro grita:
Estava sem fome, veio cheia a marmita
Já sei... De novo eu abusei do sal, do alho!

Assim vivemos constantes brincadeiras
São nossas coisas completas, verdadeiras
A falsidade não habita entre nós.

Somos frutos da paz, por isso o nosso amor
Além de muita alegria e uma linda cor
Tem um só canto, e tem apenas uma voz.

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