13 de outubro de 2009


HIPÓCRITA ILUSÃO
Amaro Vaz

Que dor é esta, que teima em se fazer
Presente o tempo inteiro no meu dia?
Que rouba a paz, acaba com a alegria
E toma conta de todo o meu ser?

É dor estranha. É dor que não se ausenta
Que não respeita o triste sentimento.
Que não permite a paz do esquecimento
Pois novos sofrimentos, ela sustenta.

É dor de amor, portanto não tem cura
Transforma em besta humana a criatura
Que, infantilmente, se deixou levar.

Pela ilusão hipócrita e insensível
Pelo brilho translúcido, irresistível
De um lindo sorriso, de um doce olhar.

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