HUMANAS FUGAS
Amaro Vaz
Uma criança pura e inocente
Parada no sinal me estende a mão
Como se nos olhos eu trouxesse o pão
Para matar-lhe a fome simplesmente.
Levanto o vidro, escondo o meu rosto
Pra não rever o filme do passado
Ali... naquele posto abandonado
Ficava eu na chuva e ao sol exposto.
Eu fui um malabarista nos sinais
Entregador de pizza e de jornais
Fui, ainda, um jovem delinqüente.
Hoje eu sou um velho rabugento
Por hora, preso no congestionamento
De um passado atroz e humilhante.
Lembranças de um passado,
ResponderExcluirtraz recordaçoes, e a certeza de ter vivido,lutado e crescido.
Parabéns poeta!
vc é tudo de bom!
beijokas