22 de outubro de 2009

LABIRINTOS

Amaro Vaz




Labirintos eu andei, não tive escolha
Não havia, para mim, outra saída.
Ou cuidava, eu mesmo, da ferida
Ou a deixava crescer como a bolha.

A alma inquieta não vê dificuldade
Nas agruras de uma longa caminhada.
Ela entende, depois que for lavada
Não se deixa iludir pela saudade.

Eu sofri, compreendo... Eu sofri...
E só agora, após tudo, eu entendi
O que a dor de amor já me dizia:

“Vai em frente e não olhe para trás
Que o tempo sozinho lhe compraz,
Dor de amor não resiste à rebeldia”.

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