CRESCER
Amaro Vaz
Não apague o meu verso arruaceiro
Que o menino ainda mora em mim.
Quer brincar, quer correr sentir enfim
Que o tempo se fez seu companheiro.
Não apague o meu verso aventureiro
A infância não quer sair de mim.
O moleque não quer viver o fim
Do momento de seu sonhar primeiro.
As lembranças são coisas escondidas
Nos armários das causas já vividas
Na memória que nunca envelheceu.
Pois o sonho é fugaz e delinqüente
Quando dorme despreocupadamente
No adulto que ainda não cresceu.
As lembranças são coisas escondidas
ResponderExcluirNos armários das causas já vividas
Na memória que nunca envelheceu.
Esse trecho pra mim, foi particularmente especial.
Adorei!
Beijos lindo poeta!