19 de fevereiro de 2009


CRESCER
Amaro Vaz


Não apague o meu verso arruaceiro
Que o menino ainda mora em mim.
Quer brincar, quer correr sentir enfim
Que o tempo se fez seu companheiro.

Não apague o meu verso aventureiro
A infância não quer sair de mim.
O moleque não quer viver o fim
Do momento de seu sonhar primeiro.

As lembranças são coisas escondidas
Nos armários das causas já vividas
Na memória que nunca envelheceu.

Pois o sonho é fugaz e delinqüente
Quando dorme despreocupadamente
No adulto que ainda não cresceu.

Um comentário:

  1. As lembranças são coisas escondidas
    Nos armários das causas já vividas
    Na memória que nunca envelheceu.

    Esse trecho pra mim, foi particularmente especial.
    Adorei!
    Beijos lindo poeta!

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