21 de fevereiro de 2009

CULPA
Amaro Vaz


Passam os dias, os meses e os anos
Numa sequência numérica infindável.
Sem que eu possa ter ainda confiável
Aquele amor que eu tinha em meus planos.


Quando os desejos causam desenganos
A vida a dois se torna inabitável.
E aquele amor que era confiável
Se esvai pelo esgoto, pelos canos.


Não quero mais falar de amor antigo
O peito ainda chora. É dolorido!
Um coração que sabe-se enganado.


Não me pergunte como estou vivendo
Porque vou responder: Quase morrendo!
Principalmente por me saber culpado.

2 comentários:

  1. Lindo a forma com expressa sentimentos.
    Adoro ler você poeta.
    beijos

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  2. Estou aqui para elogiar teu blog e tua obra, poeta e amigo.

    Será um prazer receber a tua visita também.

    http://ondasdapoesia.blogspot.com

    Vou relacionar teu blog por lá.


    Bjs

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