23 de março de 2009

FARDOS
Amaro Vaz


Ao descobrir que o fardo era pesado
Tratou de desfazer de alguns valores.
Lançou estrada afora alguns pudores
Algumas ilusões jogou de lado.

Assim vivem o presente e o passado
Ambos se enxergam como perdedores.
Às vezes eles se chamam de traidores
E isso torna o que é fácil, complicado.

Não há ninguém, que seja retilíneo
Que algumas vezes não teve o declínio
De achar que o passado é mais bonito.

Triste ironia. A vida é um cinema!
Quando me vejo diante dessa cena
Eu nada faço, apenas, canto e grito!

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