31 de março de 2009


FIO DA NAVALHA
Amaro Vaz



Quando, eu me vejo “no fio da navalha”
Logo a cabeça, eu sinto fervilhar.
Dá uma vontade grande de pular
Dentro da causa. Na possível falha!


Tudo parece, ser contraditório
O medo cresce. Tudo é sinistro!
Chego, às vezes, me comparar à Cristo
Sendo julgado naquele auditório.


Muitas perguntas vêm. Tudo é treva!
Nenhuma luz. A vida me reserva
Um tempo feito, somente, pra entender.


É neste instante de profunda calma
Que alguma coisa vinda lá da alma
Mostra-me o chão. Então eu volto a viver!

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