Amaro Vaz
Entre quatro paredes, as noites passo
Procurando num teto enegrecido.
Um motivo, um sinal, qualquer sentido
Que devolva a certeza de um abraço.
Quando penso em você, vem o cansaço
E ao sono eu me entrego aborrecido.
Já me sinto um prisioneiro, um bandido
Um animal que alguém pegou no laço.
Nada tenho, que me traga a alegria
Sua ausência é a página vazia
De um livro apagado e sem páginas...
Só me resta ouvir a voz de um triste pranto
Que se veste de pseudo-acalanto
Ao me ver derramar as minhas lágrimas.
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