18 de novembro de 2009

NASCER POETA
Amaro Vaz


Escrevo meus versos poeta menina
Sentindo uma dor que nunca sofri.
Escrevo ao que chora, escrevo ao que ri
A vida lá fora conduz minha sina.

Mil vezes sorrindo chorei uma rima
Já noutras chorando, no entanto sorri.
Nas coisas da vida um dia entendi:
Na dor se aprende na dor se ensina.

Se a rima anda certa o passo anda torto
O vôo é rasteiro se o mar é meu porto
Navego as alturas por contradição.

Por isso aceito a alcunha de audaz
Que o verso que eu faço a vida é quem faz
Apenas lhe empresto a minha emoção.

Poema-resposta dedicado à irmãzinha poeta
Ana Barreto

Nenhum comentário:

Postar um comentário