26 de novembro de 2009


O CIRCO
Amaro Vaz


Hoje eu vou reinventar os sonhos
Montar um circo nesse meu soneto
Usar todo o meu tempo obsoleto
Pra ser criança e pra ser risonho.

Vou ser palhaço e ser o trapezista
Vender pipocas e algodão-doce
Como, se uma criancinha fosse
Este velhinho metido a artista.

Eu já me vejo... Um narigão vermelho
Com uma bermuda abaixo do joelho
Fazendo confusões e trapalhadas.

Enquanto sentadinhas nas cadeiras
As criancinhas, após as brincadeiras
Do picadeiro eu verei, dando risadas.

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