5 de novembro de 2009


LÁGRIMAS ARTIFICIAIS
Amaro Vaz

Não mais quero chorar, não quero mais
Deixar que essa tristeza me domine
Que o verbo amar então nos aproxime
Que eu quero os teus sentires mais reais.

Se eu choro por coisinhas tão banais
A mente se acorrenta, se deprime
A culpa, finalmente, se redime
Porque os teus pecados são normais.

Fugir das coisas, que em nós desenhamos
Depois que em nossos corpos tatuamos
O máximo prazer que nos habita.

É o mesmo que voar sobre precipícios
Fantasiar os mais tolos artifícios
É ser um pouco ator, um louco artista.

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