5 de novembro de 2009


LEMBRANÇAS II
Amaro Vaz


Manhã de chuva intensa, sol distante
Como é distante aquele amor tão nosso.
Procuro não pensar, mas sei..não posso
A dor da ausência, ainda, me dói bastante.

Tua foto é minha única atenuante
Eu sinto a culpa, é grande o remorso
Por mais que eu fuja, menos eu me esforço
Mais eu me vejo em meu caminho errante.

Me lembro agora daquela noite calma
Que ao vavegar teu corpo, a tua alma
Tiraste os dois pés do chão num vôo solo.

Me lembro bem, dormi como uma criança
Levando na memória, na lembrança
O cheiro de perfume do teu colo.

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