18 de novembro de 2009


LIBERDADE AINDA QUE EM FATIAS
Amaro Vaz


Quando a mão desprovida, pequenina
Da criança que não soube uma escola.
Faz sinal me pedindo uma esmola
Traz-me do Rio de Janeiro, uma chacina.

Nos jornais, em cada banca, em cada esquina
A comoção se fez presente como agora.
Me dói no peito a mesma dor de outrora
Porque uma dor assim jamais termina.

Porque fui me lembrar desta tragédia?
Talvez seja, porque anda solta a rédea
Porque a Justiça é falha, porque tarda.

Bandidos vão e vêm. Isso é normal!
O que me causa medo e me faz mal
É quando eles se escondem atrás da farda.

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