Amaro Vaz
Hoje eu conheço todos os limites
Todas as farsas que a vida oferece
Qual uma aranha que cuidadosa tece
As suas armadilhas, seus convites.
Não sou de jogar fora meus palpites
Por causa do fermento o bolo cresce
A lágrima sabe o olho que a merece
Por isso choram os alegres e os tristes.
Não sou de dar exemplos aos mais novos
Mesmo na minha idade eu piso em ovos
O tempo me ensinou a ser tolerante.
Não sou mais uma criança, um menino
Por isso eu só cavalgo o meu destino
Usando como rédea um barbante.
Nenhum comentário:
Postar um comentário