18 de novembro de 2009


LIMITE
Amaro Vaz


De pensamentos soltos faço a vida
Não deixo nada, acontecer em vão.
Eu vivo o sim, e vivo inteiro o não
Pois reconheço, ser difícil a lida.

Cabem no bolso as preocupações
Tenho deveres e também direitos.
No ser humano não vejo defeitos
Apenas choques de interpretações.

Só existe o certo, só existe o errado
Porque o limite, que foi desenhado
Só contemplou as coisas da razão.

Fosse mantido o imaginário traço
Creio, que haveria um maior espaço
Pra coisas frágeis, que vêm do coração.

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