26 de janeiro de 2009


ÁGUAS PASSADAS MOVENDO MOÍNHOS
Amaro Vaz


Os pés tirei das nuvens: flutuavam!
Senti vontade de repisar o chão.
Tornou-se perigosa a emoção
Os sonhos marginais me assustavam.

Nenhuma mágoa eu trago de presente
Apenas cicatrizes já curadas.
Não movem o moinho águas passadas
O tempo me ensinou a ser prudente.

Amei... O meu amor foi tão bonito
Que fico ora calmo, ora aflito
Porém fico feliz o tempo inteiro.

Voei todas as formas de prazeres
Vivi nossos gostares e quereres
No teu prazer, teu corpo, no teu cheiro!

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