ADEUS
Amaro Vaz
Amaro Vaz
O mar conhece a força de um marisco
O chão conhece os pés da caminhada.
Às vezes quem tem tudo não tem nada
Causa problema, ao olho, um simples cisco.
Se a tempestade cai sobre Francisco
A mesma chuva, a mesma enxurrada
Há de bater em Chico, a desgraçada
Pois ambos vivem sempre o mesmo risco.
Não há em mim nenhuma dor tamanha
O jogo ora se perde ora se ganha
Por isso estou com a corda no pescoço.
Entre ser um bandido, ser um canalha
Prefiro andar sobre o fio da navalha
Para que o corte alcance a carne e o osso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário