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EXPLICITUDES
Amaro Vaz
Rabiscou, com tua boca, o meu corpo
Com as mãos fez desenhos no meu ventre.
Fez orvalhos de suor num beijo quente
Ancorou as tuas nádegas no meu porto.
Cavalgou minhas coxas sutilmente
Com as mãos entrelaçou-me o pescoço.
Das costelas apalpou osso por osso
Não parou um só instante, foi freqüente.
Abusou da minha tola ingenuidade
Dedilhou a minha masculinidade
Conduziu e permitiu-se conduzida.
Explodiu num rodopio tão frenético
De um jeito, vou dizer, não muito estético
E gritou que foi total e bem comida!
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Amado Amaro... vc consegue espressar sentimentos tão mágicos em cada soneto que a mim parece real. Vou voltar aqui mais vezes, para voar nesses caminhos tão singulares pra vc e inimaginados para npos, pobres mortais;lugares e sentires que só uma alma poética como a tua consegue definir...
ResponderExcluirbeijos,
VanaiVianna