31 de janeiro de 2009


CIÚME
Amaro Vaz


Não me negue o direito de viver
A minha vida, minha liberdade
Desde os tempos da minha mocidade
Eu defendo, este meu jeito de ser.

Vivo às minhas expensas, sou assim
Não aceito limites, cadeados.
Se os rumos do amor foram mudados
Não aceito, que jogue a culpa em mim.

Quer me amar? Me permita ir e vir!
Só assim a sua falta, eu vou sentir
Só assim, constantemente, virei buscar:

Sua mão, que hora afaga, hora apedreja
Sua boca, que hora xinga, hora beija
Seu ciúme de morrer e de matar.

3 comentários:

  1. Que bom poder contar com a sua presença e a presença do seu verso, para iluminar os meus dias, meu amigo querido...
    Tenho aprendido muito com vc, sobre ser gente, sobre ser poeta...
    A vc, o meu agradecimento e o meu respeito incondicional!
    Adoro vc!

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  2. ...E a fila dos fãs aumentando, Amado-Amaro... nós que te elmos encontramos tantos caminhos, antos carinhos e tanta lucidez que vc consegue nos deixar embriagados...
    Amo vc... Vania Vianna

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  3. Amei ler mais um pouquinho de você. Parabéns pelo grande poeta que és.Te gosto muitão.

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