26 de janeiro de 2009


ALUCINAÇÕES
Amaro Vaz



Lembro-me bem da chuva forte, o frio

Naquela louca e insana madrugada.
Perdido eu procurava o meu vazio
Perdida, ela se achava em minha estrada.


Na luz de uma varanda um tênue fio
Dizia que era uma casa abandonada.
No chão que mais lembrava um grande rio
Deitamos a nossa única enxurrada.


O pensamento é mesmo alucinante
Esquece, às vezes, um fato importante
E noutras vezes lembra essas loucuras.

Não sei seu nome. Ela não sabe o meu!
Somente sei, que ali aconteceu
A vida. São gêmeas as criaturas!

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