26 de janeiro de 2009


AQUIETA-SE
Amaro Vaz


Aquieta-se alma, não se entregue!
À primeira ilusão que lhe acontece.
Acorda deste sonho, pois merece
Um amor que lhe envolva e não lhe negue.

O mar da impaciência não navegue
Que a maré que sobe também desce.
O mal de amar é mal que se parece
Com a falsa emoção que nos persegue.

Amei demais o amor da juventude
Fui fácil, mesmo urbano, eu era rude
Quando assustei sofria feito um louco.

Aquieta-se alma, espere o tempo
De dar ao sonho um contentamento
Que o amor, ainda, é pequeno e pouco.

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